De acordo com a OMS, "cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais".
Quando pensamos em Cuidados Paliativos, temos uma grande inclinação para imaginar apenas pacientes terminais, porém atualmente, o termo abrange qualquer pessoa que tenha o diagnóstico de alguma doença grave, evolutiva e com alto potencial de sofrimento. Onde podemos citar por exemplo, o câncer, AIDS, Alzheimer, Parkinson, ELA, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), insuficiência cardíaca, entre outras.
Pacientes internados, que estão fragilizados pela soma de várias doenças, que sozinhas não trariam risco, também podem entrar nessa lista.
Neste caso, podemos desmistificar a antiga definição de pacientes paliativos, onde apenas os pacientes oncológicos eram reconhecidos como tais.
O que também não podemos esquecer é que o serviço começa com o diagnóstico, e termina apenas com o óbito do paciente, porém não é adiantada a sua morte, e nem ao menos retardada, o foco é tratar os sintomas diminuindo a sua dor, a falta de ar, a insônia, e os demais sintomas causados por cada doença em específico. E não apenas os sintomas físicos, mas os psicológicos, sociais, espirituais também.
“Cuidado paliativo não é sobre morrer, é sobre como quero viver até lá” – Ana Michelle.
Borboleta, símbolo dos Cuidados Paliativos |
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